sexta-feira, 13 de maio de 2011

Céu das Bocas

Toquei o céu-da-boca com a língua para sentir os formatos imperfeitos. Lancei para cima um olhar comprido, tal braço, ou pescoço girafoide, que pôde tocar o céu do prédio, palpando as limitações todas. TETO. Foi o que eu disse. Percebi, com dois pequenos toques, a pequena limitação de mim mesma, quente e vermelha. Disse, então: AMAR.
Lembrei-me do céu do céu dos céus.

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